conheça a história do grupo br s.a. -- coletivo de artistas.

"O BR S.A. Coletivo de Artistas é um grupo de teatro do Distrito Federal, cuja origem está ligada aos interesses de investigação de processos composicionais para cena, criação de novas dramaturgias, no diálogo das diferentes estéticas e gêneros teatrais, na qualificação de seus integrantes e, principalmente, no trabalho com processo colaborativo. Foi em 2009 que a Lidiane Araújo e eu nos unimos com o desejo de formar um grupo de artistas onde houvesse rigor técnico, a pesquisa teórico-prática, o aprimoramento na linguagem cênica, onde trabalhássemos com montagem de peças com temáticas diversas e que possuíssemos grande poder de comunicação com o público. Dessa feita, surgiu o BR S.A., cuja trajetória inclui espetáculos premiados (pela iniciativa privada e pública), participação em diversos festivais nacionais e internacionais, realização de circulações ou temporadas em teatros ou nas ruas em dez anos de história. Ao pensar na criação do coletivo, deve-se pensar na prática de teatro de grupo, onde as pessoas trabalham no formato cooperativo e colaborativo. Além disso, esse coletivo se propõe também a uma permanente reflexão sobre ética do ator e do teatro, inserido em um amplo universo social e cultural."

Denis Camargo

Co-fundador e atual integrante do BR S.A.

integrantesintegrantes

ana vaz

Atriz, bailarina, palhaça e professora universitária. Mestre em Arte (2014) e Bacharel em Artes Cênicas (2003) pela Universidade de Brasília (UnB). Possui Pós-Graduação em Gestão Cultural, lato sensu, pelo Centro Universitário SENAC/SP – EAD (2020). Ganhou prêmio de Melhor Atriz com o espetáculo {Entre} Cravos & Lírios na mostra Prêmio SESC de Teatro Candango de 2014. É co-fundadora da Cia. Concertina de teatro e palhaçaria (2013), integrante da BR SA Coletivo de Artistas desde 2013 e professora no curso de Bacharelado em Teatro do Centro Universitário IESB, desde 2015. Fez cursos e oficinas com mestres de palhaçaria como Avner Eisenberg, Pepe Ñunes, Mauro Zanatta, dentre outros. Fez o curso Eccentric Performing em 2010, na escola Celebration Barn Theater (EUA) com Avner Eisenberg e Julie Goell. Participou como atriz/palhaça e criadora em diversos espetáculos de teatro e palhaçaria, sendo os principais: Branco (2015) dirigido por Denis Camargo; {Entre} Cravos & Lírios (2014), dirigido por Lidiane Araújo; Hipóteses para Shakespeare a céu aberto (2013), dirigido por Denis Camargo e Lidiane Araújo; Inesperável Público (2013), com assessoria de palhaçaria de Denis Camargo; Coisas do sim e do não (2012), dirigido por Carlos Fernirahk; Lorotas de Palhaças (2014), com assessoria de palhaçaria de João Porto; Presepada Natalina e Histórias mal contadas (2015), direção coletiva da Cia. Concertina; Os Quase Sete (2003), direção de Denis Camargo. Como dançarina participou dos espetáculos: Vidro e Alumínio (2014) dirigido por Laura Virgínia; Aletheia (2003) e Coisas de Cartum (remontagem em 2003) dirigidos por Luciana Lara. Em 2012, integrou o projeto de palhaços atuantes em ambiente hospitalar: Doutoras, Música e Riso, coordenado por Antônia Vilarinho. Já atuou em campanhas publicitárias, vídeos institucionais e pequenas produções audiovisuais como: Anima (2010), dirigido por Francis Escuadro; Beyond Control (2010), dirigido por Patrick Jerome e Rastro (2002) dirigido por Roberto Ballerini. Com os espetáculos da BR SA Coletivo de Artistas e da Cia. Concertina tem participado de programações, editais e festivais desde 2013, tendo passado pelas cidades de: Chapecó (SC), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Primavera do Leste (MT), Ouro Branco (MG), Goiânia (GO), Rio Branco (AC), Araraquara, Santos, Rio Claro, São Bernardo do Campo, Mogi das Cruzes (SP), Brasília (DF), cidade onde reside.

Bacharel em artes cênicas pela Universidade de Brasília – UNB (2005). Desde 2001 atua e dirige espetáculos em Brasília (DF) dentre os quais destacam-se: Pluft, o fantasminha (2001) – atuação e direção ao lado de Patrícia Marjorie; O rinoceronte (2005) - direção de Hugo Rodas; Brandura (2005) – direção de Miriam Virna; Clarice e o Homem d´água (2006), direção de Denis Camargo; Pombo Correio (2006), direção da Mundim Cia de teatro. Desde 2006 é integrante do BR S.A Coletivo de Artistas (BR) no qual atua, dirige e escreve. Dentre seus principais trabalhos com o grupo destacam-se “A loja dos suicidas” (2011) – atuação e figurino e “Sobre Trutas, Cibalenas e Olhares” (2012) – atuação. Como dramaturga destacam-se os espetáculos “Hipóteses para Shakespeare a céu aberto” (2013) o qual também dirige ao lado de Denis Camargo. Espetáculo “{Entre} Cravos & Lírios” (2014) do qual também assina a direção. Por esse trabalho foi indicada ao prêmio de melhor direção e melhor espetáculo durante o Prêmio SESC de Teatro Candango (2014) e com ele participou do The New York Clown Theatre Festival, organizado pelo The Brick Theater em Nova Iorque – EUA(2016), Festival Bío Bío Teatro Abierto – Chile (2018), ocasiões em que esteve como atriz substituta no espetáculo, e Encuentro Internacional de Mimo Y Clown – Argentina (2019). Escreveu ainda a peça “Canção para acordar a matilha”, traduzida para o inglês, cuja leitura dramática ocorreu no ano de 2019 em Nova York sob direção de Patrícia Marjorie.

Lidiane Araújo

Denis Camargo

Ator, palhaço, diretor e professor de teatro. Doutor em Artes pela Universidade de Brasília sob o título: “O espaço da Palhaçaria no gênero Trágico: aplicações de procedimentos cômicos em Édipo Rei de Sófocles e suas implicações e transformações no trabalho do ator­ palhaço” (2017). Mestre em Artes pela Universidade de Brasília sob o título: “Formação em palhaço: reflexões sobre metodologias de formação de novos palhaços” (2012). Co-fundador e integrante do grupo BR S.A. Coletivo de Artistas (2009) com o objetivo de trabalhar com o processo criativo teatral baseado no processo colaborativo. Participou de diversas oficinas de clown, dentre elas com os mestres: Sue Morrison (CN), Avner - the eccentric (EUA), Gorka Ganso (ES), Chacovachi (AR), Doutores da Alegria (SP), Leris Colombaioni (IT), Hilari Chaplain (EUA), Doutores da Alegria, Ézio Magalhães, Pepe Nuñes (ES), João Artigos, Mauro Zanatta e Márcio Libar. Concluiu o 1o. ano do curso Formação Profissional em Clown da escola Le Samovar (FRA). Atualmente é professor efetivo no Centro Universitário IESB. Foi professor substituto no Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (2018-2019) e docente na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes no Programa de Pós-Graduação em Direção (2º/2018) e no curso de Bacharelado em Teatro (2007- 2008. Ministrou aula no Instituto Federal de Brasília no ano de 2012. Desde 1993 atua na área de artes cênicas no Distrito Federal, chegando a participar de mais de 42 espetáculos na função de ator, palhaço ou dançarino. Dirigiu 33 espetáculos ao longo de sua carreira. Recebeu diversos prêmios: melhor ator, melhor espetáculo, melhor iluminação, melhor maquiagem, melhor figurino.

Artista cênico. Mestre em Artes Cênicas, bacharel em Cinema (UnB). Desenvolve um trabalho inédito para dinamização da atenção da(o) performer a partir de movimentos oculares, chamado "Olhar Criador". Integra o NEM – Núcleo Experimental em Movimento (2013) e o BR SA Coletivo de Artistas (2014) com circulações nacionais (AC, AM, DF, GO, MG, MS, MT, RJ, SC, SP) e internacionais (Angola, Argentina, EUA, Cabo Verde, Chile, China, Portugal). Coordenador de parcerias da Mostra Internacional de Teatro do Fundão (DF) e curador da mostra internacional do Filmaê, Festival de cinema produzido por dispositivos móveis (DF). www.lupeleal.com.br

Lupe Leal

Pedro Caroca

Ator, palhaço, educador, produtor e gestor cultural. Atualmente integra diferentes grupos de teatro em Brasília: Cia Burlesca, BR S.A. Coletivo de Artistas, Coletivo Morada, Poética da Matéria e Coletivo Criadouros, além de coordenar a V4 Cultural, empresa de consultoria, gestão e elaboração de projetos culturais. Estudou Artes Cênicas na Faculdade Artes Dulcina de Moraes, Violino básico na Escola de Música de Brasília, é licenciado em Formação Pedagógica pelo Instituto Federal de Goiás e pós-graduado lato sensu em Gestão Cultural pelo Centro Universitário Senac. Com o Coletivo Criadouros recebeu o prêmio Sesc de Teatro Candango com o espetáculo "Achadouros - Teatro para Bebês" em 2015 e com "Bendita Dica" pela Cia Burlesca em 2018, ambos na categoria melhor espetáculo infantil. Em 2020 recebe o prêmio FAC Cultura Brasília 60, na categoria Gestão, Pesquisa e Capacitação. Desde 2016 investiga a linguagem da palhaçaria, participando de cursos e oficinas, atuando no espetáculo "O Violinista Mosca Morta" e em números cômicos, e integra o Cabaré Pescoço - Pesquisa Continuada de Palhaça e Palhaço com artistas de diferentes lugares do país.

Atriz e produtora cultural. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e mestra em Processos Composicionais para a Cena, na Universidade de Brasília. Integrante da Andaime Cia de Teatro, do Coletivo Antônia e do BR SA Coletivo de Artistas, todos do Distrito Federal. Com a Andaime, recebeu o prêmio SESC de melhor espetáculo de Rua (2016), com o espetáculo “Poéticas Urbanas”. Também fez temporada em Almada/Portugal (2013) e na cidade do Porto participou dos Festivais Serralves em Festa e FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica e Quadrienal de Praga. No audiovisual esteve presente em diferentes produções da capital do país junto com diretores como Gustavo Galvão e Jimmi Figueiredo. Além de integrar a equipe do Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasileiro por mais de três anos consecutivos, na função de produção de cerimonial, produtora do Ambiente de Mercado e das Atividades Formativas do Festcine. Hoje atua como atriz, produtora e gestora da Andaime Cia de Teatro e do Coletivo Antônia, que em 2019 realizou uma circulação por 40 cidades do país. Desde 1999, trabalha com gestão e produção de teatro, audiovisual e eventos culturais.

Kamala Ramers